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BélgicaCopa do Mundo

Seleção belga: fim de um sonho dos Diabos Vermelhos

Escrito por Carolina Rodrigues julho 11, 2018
Seleção belga: fim de um sonho dos Diabos Vermelhos

Seleção belga: fim de um sonho dos Diabos Vermelhos.

A história da seleção belga, também conhecida como os “Diabos vermelhos” começou mais de 100 anos atrás. Em 1904, a Bélgica participou pela primeira vez da Copa do Mundo, utilizando alguns jogadores ingleses. Por essa razão, os jogos foram desconsiderados naquela época. Em 1901 a Bélgica bateu de 8 x 0 contra os Países Baixos. E em 1906, o jornalista Pierre Walckiers apelidou a seleção belga de “Diabos vermelhos” ou “Rode Duivels” após vitória de 3×2 contra os Países Baixos (Holanda).

A rixa entre a Bélgica e Holanda é antiga e um pouco parecida com a rixa existente entre Brasil e Argentina quando o assunto é futebol. A Bélgica participou de 11 mundiais, sendo que a melhor classificação foi em 1986 quando a seleção alcançou quarto lugar na Copa do México. Na Copa de 2014 fez uma boa campanha, chegando até as quartas de final, sendo eliminada pela Argentina.

E agora, a seleção dos “Diabos Vermelhos” enfrentou a França na semifinal. Em 104 anos de história de confronto entre os dois países, onde se encontraram 73 vezes, a Bélgica teve mais vitórias, porém a França sempre venceu as partidas da Copa e Eurocopa. Em mundiais, eles se enfrentaram em dois confrontos: 3×1 nas oitavas e final em 1938 e 4×2 na disputa de terceiro lugar em 1986. E agora, em 2018, na semifinal da Copa do Mundo da Rússia, a Bélgica perdeu mais uma vez para a França por 1×0.

Esporte nacional belga: ciclismo

A Bélgica nunca teve tradição no futebol, o principal esporte do país é o ciclismo e as conversas de família e amigos sempre giram mais em torno das competições de ciclismo do que de futebol. O “Ronde van Vlaanderen” ou “A volta à Flandres” é um campeonato famoso de ciclismo por aqui e foi criado em 1913 e desde então a Bélgica é o país que mais venceu o campeonato, com 69 vitórias. Os principais vencedores belgas são Philippe Gilbert e Tom Boonen no ciclismo. É uma competição que acontece em 1 dia e os ciclistas percorrem aproximadamente 260 quilômetros e atravessam 3 regiões do país.

Copa do mundo na Bélgica

Como brasileira, vivenciar essa experiência de copa do Mundo na Bélgica é um tanto peculiar. A paixão e a comoção geral de todas as pessoas para ver os jogos da Copa é menor por aqui. Os horários de trabalho, bancos, supermercados não mudam por causa dos jogos. Aquela coisa do brasileiro de reunir toda a família e amigos pra assistir aos jogos, vestir a camisa da seleção, e torcer pela seleção é raro de se ver.

E agora tendo uma família belga-brasileira, essas competições como a Copa do Mundo, trazem situações novas pra nossa família. Apesar dos meus filhos ainda serem bem pequenos (3 e 4 anos de idade) e não entenderem muito bem tudo que acontece, acho importante demonstrar o amor pelo país, o hino nacional e o espírito esportivo. Assisti praticamente todos os jogos em casa, e como a Copa está sendo na Rússia, a diferença de horários não é tão grande e os jogos foram na maioria das vezes à noite.

Leia também: Copa do Mundo e a construção de lembranças 

Em todos os jogos do Brasil e Bélgica fiz questão de mostrar para os meus filhos, as cores da bandeira, ensinando o hino nacional do Brasil e explicando um pouco sobre o esporte. Eles geralmente só viam a entrada dos jogadores, o hino nacional e o início do jogo. Depois iam pra cama. Eles curtiram bastante a torcida, vestir a camisa do Brasil e da Bélgica, pintar a cara, tudo virava festa.

Eu assisti a 2 vitórias do Brasil na Copa do Mundo. A primeira vez em 1994, ainda me lembro de assistir ao jogo da final na casa da minha avó com todos os meus primos. Lembro do momento em que o Roberto Baggio perdeu o pênalti, dando a vitória para o Brasil. E em 2002 contra a Alemanha.

Derrotas: faz parte do jogo

Foi difícil dessa vez ver a Bélgica eliminar o Brasil nas quartas-de-final. Foi um jogo bom, onde os 2 times jogaram bem e o Brasil por azar fez um gol contra para a Bélgica. Desde sexta-feira quando a Bélgica eliminou o Brasil, senti os belgas mais animados com a Copa do Mundo e bem orgulhosos por eliminarem a seleção canarinho, que tem uma tradição tão grande no futebol.

Apesar de ser brasileira e amar o meu país, hoje fiquei triste com a derrota da Bélgica. As cores da bandeira da Bélgica já fazem parte do meu coração e da minha vida desde 2009 quando me mudei pra cá. Além do mais, um dos melhores jogadores da Bélgica, o Lukaku, também me cativou outro dia quando deu uma entrevista em português. Ele tem um carinho enorme pelo Brasil e por vários jogadores do Brasil.

Acredito que os “Diabos Vermelhos” mereciam ganhar esse jogo contra a França e hoje estava torcendo pela vitória belga. Seleção jovem, com jogadores muito bons como De Bruyne, Lukaku, Hazard e Fellaini. Espero continuar passando esse espírito esportivo para os meus filhos, ensinando-os que mais importante que ganhar é saber competir e dar o melhor de si em cada jogo. Perder faz parte do jogo, faz parte da vida, dessa vez Bélgica e Brasil estão fora desta Copa. Mas em 2022 meus filhos já estarão na faixa dos 8 anos de idade e assim poderão torcer e participar melhor deste belo evento esportivo!

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Carolina Rodrigues

Carol é mineira, de BH, formada em Administração pela Puc Minas e com MBA pela Solvay Brussels School na Bélgica. Sempre trabalhou no mundo corporativo na área de compras industriais para projetos de grande porte das indústrias siderúrgica e química. Mas desde que se tornou mãe e que abdicou da carreira profissional para acompanhar o marido em seu trabalho expatriado, acabou dedicando a maior parte do seu tempo aos filhos e aos hobbies: leitura/escrita, fotografia, culinária japonesa e mosaico. Já morou na Alemanha, Estados Unidos, Holanda, Chile e Peru. Atualmente vive parte do tempo na Bélgica e outra em Marrocos. Adora planejar as viagens da família e tem muita história pra contar sobre vida expatriada, filhos bilíngues, diferenças culturais e inúmeras viagens feitas por esse mundo afora!

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1 Comentário

Juliana julho 11, 2018 - 10:51 am

Também torci pra Bélgica mana…mas não deu. Parabéns pelo texto! Abraço apertado pra vc e pequenos belga-brasileiros!

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